Devemos desencorajar firmemente o uso do termo “cabelo ruim” ao se referir ao cabelo de crianças negras. Infelizmente, é uma expressão que perpetua estereótipos prejudiciais a criança. Além disso, é preocupante testemunhar casos em que o penteado natural de uma criança negra é rejeitado.
Esta mensagem de mudança não se dirige apenas a pessoas não negras, mas também chamo a atenção para as pessoas negras que podem nos dias atuais perpetuar comportamentos prejudiciais vividos por elas na infância. Reconhecendo que nossas ações podem ser influenciadas por experiências passadas, é fundamental buscar a cura interna para romper o ciclo de violência. Isso significa confrontar a criança interior ferida que foi vítima do racismo e do preconceito, permitindo-nos avançar e criar um ambiente seguro.
Ao fortalecer o “ori” de uma criança, estamos não apenas empoderando-as, mas também nos libertando das amarras do passado.